SUPER DICAS



VEJA DICAS QUE PODEM AJUDAR A ESCOLHER A CARREIRA NO VESTIBULAR
A pedido do G1, as especialistas em orientação vocacional Yvette Piha Lehman,orientadora vocacional da Colmeia e psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise, e Maria Stella Leiteorientadora vocacional da Colmeia e psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise, elaboraram dicas para a escolha da carreira. Confira.
1) Sou muito jovem, como saber o que eu quero fazer?
Penso no que você gosta, naquilo que faz com espontaneidade e te dá prazer. A profissão pode ajudá-lo a se aprofundar neste assunto. “Quem consegue ficar de bem com a profissão porque o mercado está difícil é que tem amor pelo aquilo que faz e se sente respeitado”, diz Yvette.

2) Minha mãe quer que eu seja isto, meu pai aquilo. E agora?
Pais, amigos, professores, todo mundo pode querer dar palpite. O fundamental é olhar para dentro e ver o que gosta. Muitas vezes o adolescente não pensa em si mesmo e vai pelas sugestões dos outros e acaba se decepcionando. “Qualquer escolha não pode estar apoiada em um único fator. É importante pensar em um conjunto de fatores”, afirma Maria Stella. “Os pais não podem decidir pelo filho. Se o estudante é um ser ativo, a escolha vai o fortalecer como pessoa”, pondera Yvette.

 3) Queria ser médico, mas acho melhor tentar um curso mais fácil de entrar.
Fazer um curso porque é mais fácil de passar no vestibular é uma escolha que não se sustenta. “Quem entrar fácil também sai fácil. O que é fácil no início pode ser complicado depois. Vai ter desperdício de tempo e energia. Vai acabar desistindo”, diz Yvette. Maria Stella, no entanto, ressalta para cursos que podem ser menos concorridos e ter afinidades com a profissão desejada. “Se um estudante vê na medicina, a chance estudar biologia, atender clientes, vai fazer bem para a humanidade, outras profissões também garantem essas ideias. Vale a pena ver se dá para fazer a substituição. Se não der, é melhor insistir mais um pouco no seu projeto.”

4) Devo seguir minha vocação ou fazer uma profissão ‘em alta’ no mercado de trabalho?
Este dilema é recorrente. O mercado está sempre evoluindo, e as profissões podem se cruzar. Quem gosta de educação física, mas vê em administração uma chance maior de ganhos, pode lá na frente resgatar a paixão pelo esporte como dono de uma academia, por exemplo. “Ás vezes quando escolhe tem que deixar de lado coisas que a gente gosta muito, vai adiar, ao longo da vida profissional acaba resgatando aquilo”, diz Maria Stella. “O mercado muda muito. Profissões ‘valorizadas’ no passado não é garantia de uma vida profissional valorizada agora. O mundo do trabalho está muito exigente e restrito. Tem que ser profissional ativo mesmo depois de formado, fazendo especializações e se atualizando sempre”, destaca Yvette.

5) Vale a pena 'atirar para todos os lados', ou seja, prestar um curso diferente do outro em várias universidades?
"Essa estratégia costuma dar errado. A pessoa está delegando para o vestibular que decida por ela, como se isso fosse possível", destaca Maria Stella. "Ele está representando uma angústia da sobrevivência. Ou de querer entrar a qualquer preço. É uma entrada fácil, mas sustentar este lugar que vai conquistar tem um preço", diz Yvette. 

6) E se eu entrar na faculdade e não gostar? Sigo em frente ou começo tudo de novo?
É preciso identificar quais são os fatores que determinam esta decepção. Os primeiros dois anos de um curso universitário em geral são muito teóricos, eles formam a base do conhecimento da profissão. “Não há problema em desistir, mas esta desistência tem de servir como aprendizado. Se não aprendeu nada com a primeira experiência vai errar atrás da outra, vai prestar vários vestibulares e ficar um mês em cada faculdade”, comenta Maria Stella. “O importante não é a desistência, é pensar com seriedade na escolha da profissão”, afirma Yvette. “Se não pensar antes do vestibular, vai pensar depois, já na faculdade.”

 

 

 

Estudantes entram na reta final para o Enem; confira dicas

Grande parte dos estudantes brasileiros volta às aulas nesta segunda-feira (1º) com a missão de se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Marcado para os dias 22 e 23 de outubro, o exame já é utilizado no processo de seleção de 83 universidades públicas e institutos federais, segundo o MEC, e cada ano ganha mais importância entre os alunos que disputam uma vaga no ensino superior da rede pública.
A menos de três meses da prova, estudantes que farão o exame e professores de escolas que têm notas altas no exame dão dicas do que pode ser feito nesta reta final. Treinamento de leitura, resolução de exercícios e participação de simulados são algumas das principais recomendações.
Uma prova de leitura e resistência. Assim o professor de literatura do Colégio Helyos, na Bahia, Alex Freitas Valadares. Na escola, que teve a nona nota mais alta do país no exame de 2009, os alunos que cursam o terceiro ano do ensino médio não têm uma preparação específica para a prova.
“As habilidades são trabalhadas durante o ensino fundamental e médio. O treino ocorre ao longo de muito tempo e não é coisa de um ano”, diz Valadares.
Para ele, o Enem é uma prova de resistência, pois o aluno tem de responder 180 questões; e de leitura, já que toda questão tem um texto prévio. “Para se dar bem é preciso ler bastante. O aluno que não lê, não escreve bem. Também é necessário treinar a redação.”
Valarades afirma que outras formas de se preparar para o exame é assistir a filmes simbólicos e ler atualidades. “Filmes como "Cisne Negro" e "Babel" trabalham a identidade e instrumentaliza a mente do aluno. Já assuntos como a crise americana e o massacre na Noruega podem ser cobrados.”
Ana Luiza Carvalho Bessa, de 17 anos, mora em Feira de Santana, na Bahia, e vai prestar o Enem neste ano pela segunda vez. No ano passado, fez como treineira.
Ana Luiza afirma que, para quem está se preparando para vestibulares mais tradicionais como os da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Enem é uma consequência.
“A prova não exige conhecimento específico, é mais lógica e interpretação. Para ir bem no Enem é preciso ter o hábito da leitura porque é mais global. Os outros vestibulares exigem conhecimento específico e detalhes.”
No Colégio Helyos, onde Ana Luiza estuda, há provas todos os sábados, por isso ela está acostumada a manter o ritmo de estudos e não deixar a matéria acumular, além de controlar a ansiedade e nervosismo na hora das avaliações. “Estou bem acostumada a fazer prova.”
Filha de urologista e pediatra, Ana Luiza pretende seguir a carreira dos pais. Além do Enem, vai prestar os vestibulares das principais universidades públicas de São Paulo.
A estratégia de Ana Luiza para fazer um bom Enem é ser rápida e direta. “São muitas questões, por isso é preciso ser objetivo. A redação sempre traz temas genéricos, mas não dá tempo de fazer grandes abordagens. É necessário investir em uma estrutura simples e objetiva.” Para treinar, a recomendação da vestibulanda é resolver os exames anteriores dos anos anteriores.

 




Vestibular 2012 - Confira a resenha do livro Rosa do Povo

Uma das obras de maior repercussão da longa carreira do poeta mineiro, os 55 poemas compõem uma diversificada temática, indo desde a evidente preocupação dos aspectos sociais em poemas como "Telegrama de Moscou" e "Visão 1944", passando pela ênfase ma metalinguagem dos clássicos textos poéticos de "Consideração do poema" e "Procura da poesia", e chegando até o lirismo com requintes de existencialismo mais típicos do poeta, caso de "Ontem" ou de "Retrato de família".

Lançada em 1945, em pleno tumulto pós-final da Segunda Guerra Mundial - vem daí muito de seu caráter social -, a obra apresenta Drummond fazendo constante uso dos versos livres e dos versos brancos, além da focalização em temas do cotidiano, mesmo que para isto recorra a uma poesia beirando a narração, como nos longos "Morte no avião" e "Morte do leiteiro", tipicamente urbanos, causando sempre a expectativa de ainda descobrir versos inusitados devido à liberdade de expressão advinda do Modernismo, como no derradeiro poema ("Canto ao homem do povo Charles Chaplin"). Afinal de contas, Drummond escreve em um dos versos que a palavra "tem mil faces secretas sobre a face neutra", cabendo ao leitor descobri-las, para o seu próprio bem.


Confira dicas para se sair bem no Exame de Ordem da OAB


Antes da prova, mantenha-se atualizado sobre todas as mudanças na legislação. “O direito muda todo dia”, disse Gomes. Alterações recentes em leis e jurisprudências podem cair na próxima prova
- Se fizer faculdade ou curso preparatório, dedique ao menos mais duas a três horas todos os dias para estudar em casa
- Faça simulados com provas anteriores. Há exames e gabaritos no site da FGV, responsável atual pela elaboração do exame, e no site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília (UnB), que era o antigo responsável pela prova
- Faça resumos do que leu e indicações de capítulos de livros e de autores lidos, além de códigos e da Constituição. “A síntese é um sinal de que conseguiu compreender o que leu. Depois não precisa ler tudo de novo, mas se valer das anotações. É importante colocar a fonte”, disse Marcato
- Estude o direito material e o direito processual de forma conjugada, como direito penal e processo penal ou direito civil e processo civil. “Não adianta saber o que é divórcio se não souber realizar o divórcio diante do juízo. Tem que saber aliar”, disse Marcato. “É preciso compreender a relação de artigos com artigos e de artigos com a Constituição”, afirmou Gomes
- Estude a Constituição. “É fundamental em qualquer área o conhecimento do direito constitucional”, disse Marcato
- Dê atenção especial ao estudo de ética e direitos humanos. O exame prevê que 15%, ou seja, doze questões da prova sejam sobre isso
- Dedique-se ao estudo da área que escolher para a segunda fase. “Se a preferência é penal, tem que estudar bastante. As provas de hoje não são mais estritamente teóricas. Agora envolvem o dia a dia profissional com exigência de soluções”, disse o professor Marcato
- Treine redação, escrevendo peças práticas, como petições, habeas corpus, mandados de segurança e recursos. “Muitos não passam porque não sabem concatenar ideias, redigir textos. Exercite a capacidade de condensação de ideias, mas também de expressão”, disse o professor Marcato
- Estude português. Erros de gramática dificultam a exposição de ideias e descontam pontos nas questões discursivas. Se necessário, participe de cursos de redação forense e de gramática. “A única ferramenta do jurista é a palavra escrita e falada, por isso é preciso ter capacidade de comunicação”, afirmou Marcato
- Peça a um professor ou a um profissional da área para que leia seus textos e corrija erros jurídicos e de português
- Antes e durante a prova procure manter o equilíbrio emocional. Faça exercícios de respiração para controlar a ansiedade e acredite que é possível passar
- Controle o tempo. Responda as questões mais fáceis primeiro e deixe 30 minutos das cinco horas de prova para passar as respostas ao gabarito. Segundo Gomes, a diminuição da quantidade de questões na primeira fase pode fazer com que a complexidade aumente

 

 

 

Estudo para prova da Petrobras deve focar em conhecimento específico

Começam na próxima terça-feira (12) as inscrições para o concurso da Petrobras com 587 vagas. São 148 para nível superior, distribuídas em 21 cargos, abrangendo as mais variadas formações - de astronomia a oceanografia, entre outras. É a oportunidade de o candidato exercer a sua profissão com as garantias do emprego público. Há também 439 vagas para nível médio, em diversas regiões do país.
Não é necessário experiência no setor de petróleo e gás, basta o candidato ter o conhecimento exigido no edital. A estatal realiza treinamentos com seus funcionários.
O momento é propício para todas as atividades relacionadas ao setor no Brasil e não haveria de ser diferente com a Petrobras, que vem realizando concursos ao menos uma vez por ano, nos últimos cinco anos, com vagas distribuídas por todo o país. São oferecidas, muitas vezes, mais de mil oportunidades no ano.  As provas costumam ser elaboradas pela Cesgranrio, exceto por duas provas em 2008, organizadas pelo Cespe/UnB.
O prazo de validade do concurso atual será de 6 meses, podendo ser prorrogado uma vez por igual período, a critério da empresa. Isso é um indicador de que os aprovados dentro do número de vagas oferecidas no edital estarão empregados em pouco tempo. Mas o edital ressalta que candidatos aprovados no concurso anterior e que estejam no cadastro serão contratados com prioridade, enquanto durar a validade daquele concurso.




A DISCIPLINA DE FÍSICA NO ENEM

Como sabemos, o ENEM mudou, deixando para trás a concepção de que alunos têm que decorar várias fórmulas, principalmente as de física, que para muitos estudantes são o terror dos vestibulares.
Em seu novo modelo, a prova procura abordar situações vivenciadas diariamente pelos estudantes e visa também a interdisciplinaridade. Tais mudanças fizeram com que o ENEM ganhasse peso nos processos seletivos das principais universidades do país. Em muitas delas, o ENEM serviu como fase única no vestibular.
As disciplinas não estão mais separadas por blocos, mas sim agrupadas em quatro grandes áreas de conhecimento. A física está incluída na área de “Ciências da Natureza e suas Tecnologias”.
Em relação às questões de física cobradas nas provas, o MEC (Ministério da Educação) tem por objetivo identificar algumas competências básicas dos alunos. São elas:
– Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
– Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos.
– Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicas.
– Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
– Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
– Apropriar-se de conhecimentos da física, da química e da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
De acordo com as competências abordadas acima vemos que a física não mais é cobrada somente através de cálculos e decorebas de fórmulas. As questões são interativas e interdisciplinares.
Assim, a prova exige diferentes habilidades, como: capacidade de interpretação, domínio de linguagens (matemática, científica, etc.), enfrentar situações-problema, além de ter a visível compreensão das ciências naturais e as tecnologias que a elas se associam na construção do conhecimento humano.


EVENTUAL ou POSSÍVEL?

Ano após ano, alguns políticos exageram um pouco. Os pacotes econômicos e as contas caribenhas deixaram muita gente nervosa. E a nossa língua portuguesa acabou sendo atropelada.
Primeiro foi um ex-deputado que falou a respeito de uns “documentos eventualmente falsos”. Será que tais documentos “de vez em quando são verdadeiros”? É lógico que não. Ele queria dizer que os documentos eram “supostamente ou possivelmente” falsos.
EVENTUALMENTE não significa “possivelmente” ou “provavelmente”. Muita gente boa faz esta confusão:

EVENTUAL = esporádico, ocasional, o que acontece de vez em quando;
POSSÍVEL = o que pode ser ou acontecer.

“Um eventual problema” acontece de vez em quando;
“Um possível problema” é algo que pode tornar-se um problema.
Sensacional também foi o desempenho linguístico de um dos nossos ex-ministros. Primeiro ele garantiu: “Tivemos que repriorizar as prioridades estabelecidas.”

O jogo de palavras me fez lembrar um candidato a deputado federal por São Paulo que afirmava com toda a convicção do mundo: “Para resolver o problema do desemprego, é preciso que haja emprego”. Eu fico imaginando que curso superior ele deve ter feito para ter conseguido chegar a tão maravilhosa e surpreendente conclusão.

Parece aquele repórter que só fala o óbvio, quando o narrador lhe pede o detalhe do lance: “Se a bola fosse em direção do gol, e o goleiro não defendesse, era gol…” Cá entre nós, não deve ser fácil chegar a uma conclusão dessas!

Mas voltemos ao nosso ex-ministro. No fim da sua fala, ele nos dá uma conclusão tão tranquilizadora quanto original: “Nenhum projeto sofrerá solução de continuidade no próximo ano”. Eta chavãozinho desgraçado! Além de ser velho, ultrapassado e empolado, não diz nada. Na verdade diz, mas quem entende não acredita.

E por fim, a mais brilhante das declarações: “Não tenho conhecimento, por exemplo, de que haja cortes no programa de mortalidade infantil”.
Veja a que ponto chegamos. O Brasil já tem até programa de mortalidade infantil. Está tudo programado. E o que é pior: não sofrerá cortes. Que tal cortar a língua?


 


Vejas as notícias que podem ser temas de questões da prova do Enem 2011
Você já deve estar até cansado de ouvir dos seus professores: no ano do vestibular, é preciso acompanhar o noticiário, seja em jornais, revistas, televisão ou internet. E eles estão certos. Segundo a professora de língua portuguesa do Liceu Franco-Brasileiro Teresa Cruz, o Enem é uma prova que exige do aluno bastante interpretação de textos, gráficos, tabelas e charges. Logo, quanto mais o estudante estiver por dentro do que está rolando no Brasil e no mundo, mais facilidade terá para identificar o que está sendo pedido em cada questão. Conversamos com professores e fizemos uma lista dos temas mais quentes do momento. Agora, é meter a cara e estudar!

CHUVAS NA SERRA: - As chuvas que castigaram a região serrana do Rio no verão podem aparecer no Enem. Segundo o professor de geografia Maurício Novaes, do CEL, a prova privilegia temas ligados à urbanização e ao meio ambiente. O impacto da ocupação desordenada de encostas e a erosão do solo estão ligados à tragédia.

COPA E OLIMPÍADAS: - Ninguém fala de outra coisa: qual será o legado da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016? O tema pode estar presente em diversas disciplinas. Na matemática, de acordo com o coordenador do pH Luís Felipe Abad, cálculos de geometria plana, como a área de um estádio, ou volume, para saber a quantidade de cimento a ser usada em uma obra, podem ser exigidos. Para Novaes, na geografia é possível tratar de investimentos em infraestrutura nas cidades-sede da Copa, crescimento do turismo e necessidade de qualificação de mão de obra para os eventos.

ACIDENTE NUCLEAR: - O terremoto no Japão e a consequente tragédia na usina de Fukushima comoveram o mundo e têm chance de cair no exame. Na parte de Ciências Naturais e suas Tecnologias, a abordagem deve envolver o que provocou o acidente e as medidas tomadas para minimizar a tragédia, assim como os efeitos da radiação e a contaminação da água e do solo. Até mesmo em história o assunto pode estar presente, principalmente relacionado à Segunda Guerra Mundial, durante a qual os Estados Unidos jogaram duas bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, e ao poder de recuperação japonês após os ataques.

MEIO AMBIENTE: - No ano que vem será realizada no Rio de Janeiro a conferência sobre o clima Rio 20. Nela, serão discutidas novas metas de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa, entre outras medidas. Além disso, o Código Florestal, aprovado na Câmara dos Deputados e em discussão no Senado, provoca polêmica com suas propostas de mudança na legislação para crimes ambientais, exploração em áreas de preservação permanente, entre outras. Os dois temas podem ser abordados nos âmbitos da química, da biologia e da geografia. Questões sobre energias limpas, combustíveis renováveis, créditos de carbono e também os ciclos da natureza podem aparecer.

MUNDO ÁRABE: - Este ano, o mundo viu explodirem diversas revoltas nos países árabes, no norte da África e no Oriente Médio. O professor de história Ulisses Martins, do Colégio Notre Dame Recreio, diz que esses eventos podem ser ponto de partida para a cobrança de conteúdos relacionados ao imperialismo, influência americana na região, regimes totalitários e até mesmo disputas ligadas à religião. O assassinato do líder da al-Qaeda Osama Bin Laden pelos EUA pode trazer também perguntas sobre terrorismo e as guerras do Iraque e do Afeganistão.

VULCÃO CHILENO: - Um vulcão no Chile provocou a maior confusão na América do Sul, com reflexos até na Austrália e na Nova Zelândia. Na química, questões relacionadas à composição do magma, os gases emitidos e os impactos disso no solo e nos sistemas hídricos podem cair. O vulcão também pode ser o gancho para falar de fenômenos naturais também na parte de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

DITADURA MILITAR: - A eleição da presidente Dilma Rousseff, uma ex-militante de esquerda que viveu na clandestinidade e foi presa durante a ditadura militar, gerou grande expectativa, principalmente em relação à abertura de arquivos do período. Somado a isso, há grande mobilização pela aprovação do fim do sigilo secreto de documentos do governo e a criação de uma comissão da verdade para investigar os crimes ocorridos naquela época. Ou seja, assunto quente e atual.

ANO DA QUÍMICA: - Em 2011 são comemorados o Ano Internacional da Química, os 100 anos de Marie Curie, pioneira nas pesquisas sobre radioatividade, e também os 100 anos do modelo atômico de Rutherford. Olho vivo nesses temas.

CENSO 2010: - O Enem adora um gráfico e uma tabela. Com os dados do

último censo divulgados no início do ano, é bem provável que haja questões ligadas à população, com uso desses recursos.








Estou a disposição ou à disposição?

O certo é: “Estou à disposição”.
Para provar que há crase (preposição “a” + artigo definido feminino “a”), basta substituir a palavra feminina (=disposição) por uma masculina (=dispor): “Estou ao dispor” (ao = à).
É interessante lembrar que o uso do acento indicativo da crase é facultativo antes dos pronomes possessivos femininos: “Estou à sua disposição ou a sua disposição” (= ao seu dispor ou a seu dispor).



INTERVIU ou INTERVEIO?

Estava escrito numa campanha publicitária: “…os proprietários invadiram a Companhia, expulsaram os jesuítas e tentaram organizar um governo local. O Governo INTERVIU. A Companhia acabou…”
O leitor tem razão. Está errado. O verbo INTERVIR é derivado de VIR. Se ele VEIO, ele INTERVEIO.
A forma verbal interviu não existe.
Vamos recordar a regrinha:
Os verbos derivados de VER (=rever, prever, antever…) seguem o verbo VER:
Eu vejo > eu revejo, prevejo, antevejo;
Eu vi > eu revi, previ, antevi;
Ele viu > ele reviu, previu, anteviu;
Se eu visse > se eu revisse, previsse, antevisse;
Quando eu vir > quando eu revir, previr, antevir;
Os verbos derivados de VIR (=intervir, provir…) seguem o verbo VIR:
Eu venho > eu intervenho, provenho;
Eu vim > eu intervim, provim;
Ele veio > ele INTERVEIO, proveio;
Se eu viesse > se eu interviesse, proviesse;
Quando eu vier > quando eu intervier, provier.



PORQUE ou POR QUE ou PORQUÊ ou POR QUÊ?

a)    PORQUE = conjunção causal ou explicativa:
“O advogado não compareceu à reunião PORQUE está doente.”
“Feche a porta PORQUE está ventando muito.”

b)    PORQUÊ = forma substantivada (com artigo “o” ou “um”):
“Ela quer saber o PORQUÊ da sua demissão.”
“O diretor quer um PORQUÊ para tudo isso.”



c)    POR QUÊ = no fim de frase (antes de pausa forte):
“Parou POR QUÊ?”
“Se ele mentiu, eu queria saber POR QUÊ.”
“Quero saber POR QUÊ, onde e quando.”

d)    POR QUE
  • em perguntas (diretas ou indiretas):
“POR QUE parou?”
“Gostaria de saber POR QUE você viajou.”
  • substituível por POR QUAL, PELO QUAL, PELA QUAL…
“Só eu sei as esquinas POR QUE passei.” (=pelas quais)
“É um drama POR QUE muitos passam.” (=pelo qual)
  • com a palavra MOTIVO antes, depois ou subentendida:
“Desconheço os motivos POR QUE a viagem foi adiada.” (=pelos quais)
“Não sei POR QUE motivo o advogado não veio.” (=por qual)
“Não sei POR QUE ele não veio.” (=por qual motivo).



Veja dicas para concursos de bancos
É possível começar a estudar antes do lançamento dos editais, mas a preparação requer alguns cuidados. Isto porque os chamados “bancos públicos” diferem bastante uns dos outros, o que se reflete nos conteúdos cobrados nos editais de cada um. BB e Caixa, por exemplo, exercem atividades típicas de banco, além de outras específicas; já o BNDES e o Bacen cumprem papéis diferentes na estrutura do governo.
BB e Caixa têm conteúdos programáticos muito parecidos em seus concursos, que acontecem –em especial para o BB- frequentemente, já que ambas as instituições têm agências em todos os cantos do país. Por isso podem ser uma boa escolha para quem quer fazer concurso, mas não quer sair da cidade onde mora. Não raro são convocados mais de mil novos funcionários a cada concurso. Por isso, o candidato não precisa se preocupar se o edital for para cadastro de reserva. Quem consegue fazer a pontuação mínima exigida para ser classificado, provavelmente será contratado, mesmo que demore um pouco.
O BNDES e o Bacen são mais moderados na oferta de vagas –o que não significa que sejam poucas, apenas perdem na comparação. E as disciplinas cobradas diferem um pouco dos outros dois bancos.
Banco do Brasil
Os concursos são sempre para o cargo de escriturário, que exige apenas o nível médio. O salário atual é de R$ 1.600, (R$ 1.280, mais gratificação), além de outras vantagens, para 30 horas de trabalho semanal. De 2007 a 2011, o banco realizou concursos em todos os anos, sendo que, em 2007, 2008 e 2011, foram três concursos por ano e, em 2010, dois. As seleções do mesmo ano visavam preencher vagas em diferentes regiões.
As bancas examinadoras variaram entre grandes instituições como Cespe-UnB, Cesgranrio e, mais recentemente, a Fundação Carlos Chagas (FCC), responsável pelos três certames deste ano. O conteúdo programático tem sido o mesmo desde 2007: conhecimentos básicos –português, atualidades, matemática/raciocínio lógico (com pontos de estatística e matemática financeira); conhecimentos específicos –informática, conhecimentos bancários e habilidades no atendimento (inclui legislações específicas). Então, quem deseja se candidatar a uma vaga no BB pode, seguramente, iniciar o estudo das disciplinas mesmo quando não houver edital publicado.
Caixa Econômica Federal
Na Caixa, aconteceram concursos em 2006, 2008 e 2010 para o cargo de técnico bancário, de nível médio. O salário divulgado no edital de 2010 era de R$ 1.452, mais vantagens, para 30 horas semanais. As bancas também variaram entre Cespe-Unb e Cesgranrio.
O conteúdo programático se assemelhou ao do BB: conhecimentos básicos –português, matemática (com pontos de estatística e matemática financeira), ética, atendimento, história e estatuto da Caixa e legislação específica; conhecimentos específicos –informática e conhecimentos bancários.
A Caixa também oferece cargos de nível superior para formações que correspondam às suas atividades. Em 2010, houve edital para advogado, engenheiro e arquiteto, com remuneração de R$ 6.571 mensais e jornada de 40 horas semanais. Era exigida graduação específica e registro no respectivo órgão de classe. Para todos os cargos foi cobrado português, informática e ética; para engenheiro e arquiteto, ainda matemática e noções de direito. Para todos os cargos houve conhecimentos específicos relacionados à atividade.
BNDES
O BNDES também oferece cargos de nível médio e superior. Para o primeiro, o salário divulgado em 2010 foi de R$ 2.496 (mais benefícios), para 35 horas semanais. Houve concurso para técnico de arquivo em 2009 e para técnico administrativo em 2010, ambos realizados pela Cesgranrio. O conteúdo programático para os dois cargos foi muito parecido, acrescentando-se para o técnico de arquivo algum conhecimento específico relacionado à atividade.
Foram cobradas as disciplinas de português, língua estrangeira –inglês ou espanhol-, matemática (inclui estatística, noções de contabilidade, matemática financeira e raciocínio lógico), atualidades, conhecimentos específicos do BNDES (legislação) e redação. Observa-se que já não estamos falando de instituição com características típicas de banco, razão pela qual não são cobrados conhecimentos bancários, nem atendimento em seus concursos.
Há também cargos de nível superior com formação específica em diversas áreas, tais como direito, análise de sistemas, arquitetura, psicologia. O salário divulgado no edital de 2011, para engenheiro, era de R$ 8.423. Os conhecimentos básicos exigidos foram português e língua estrangeira; os específicos variam conforme o cargo.
Banco Central
Com funções totalmente próprias -o Banco Central é autarquia federal-, os funcionários são regidos pela lei 8.112, que é o estatuto do servidor público civil federal, e adquirem estabilidade após três anos de serviço. No caso do BB, da Caixa e mesmo do BNDES, o candidato aprovado será contratado pelo regime da CLT.
O cargo de técnico do Bacen, de nível médio, recebe remuneração de R$ 4.917 (conforme edital de 2009). Aconteceram concursos em 2002 – procurador e analista-, 2005 e 2009 –procurador, analista e técnico. No concurso de 2009, os cargos de técnico estavam subdivididos em duas áreas distintas: administrativa e segurança. As bancas examinadoras alternaram-se entre ESAF, FCC, Cespe/UnB e Cesgranrio.
Como de praxe no mundo dos concursos, o salário mais elevado exige qualificação mais profunda. É o caso do concurso para técnico do Bacen, que cobra, além de português, atualidades e raciocínio lógico –comuns a outros concursos da área-, noções de direito constitucional e direito administrativo. No concurso de 2009, para candidatar-se à área administrativa, o candidato também precisava ter conhecimentos de contabilidade, gestão de pessoas e gestão de recursos materiais; no caso da área de segurança, foi cobrado conhecimento de teoria e normas de segurança, além de legislação própria da atividade.
O Bacen também oferece cargos de analista, que exige graduação de nível superior em qualquer área. A remuneração oferecida em 2010 era de R$ 12.960, além de benefícios, e há opção de diversas áreas de atuação. O conteúdo programático relativo aos conhecimentos gerais consta de português, direito constitucional, direito administrativo, raciocínio lógico, inglês, sistema financeiro nacional e economia. Os conhecimentos específicos variam conforme a área escolhida.
Há, ainda, o cargo de procurador, específico para bacharel em direito com registro na OAB. A remuneração mensal é de R$ 14.549 (em 2009) e as matérias cobradas são específicas da área.


 ENFEIANDO ou ENFEANDO?


Para quem não sabe, o verbo é ENFEAR (=ficar feio). E aqui está o problema: se você fica FEIO, é porque está enfeiando. Errou duas vezes: nem ENFEIAR nem ENFEIANDO. O correto é ENFEAR e ENFEANDO.
O caso é o seguinte: o ditongo “ei” só ocorre quando a sílaba tônica cai sobre a vogal “e”: FEIo, iDEIa, reCEIo, pasSEIo, reCREIo, FREIo, CoREIa…
Entretanto, não há o ditongo “ei” quando a sílaba tônica muda de posição: enfeAR, enfeANdo, ideAL, ideoloGIa, receOso, passeANdo, freAda, coreAno…



Verbos terminados em -EAR


Todos os verbos terminados em “-ear” (passear, saborear, cear, recrear, frear, enfear…) fazem um ditongo “ei” nas formas rizotônicas (=sílaba tônica na raiz do verbo).
As formas rizotônicas são: 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular e a 3ª pessoa do plural dos tempos do presente:
a)    presente do indicativo:
eu passeio, tu passeias, ele passeia, eles passeiam;
eu freio, tu freias, ele freia, eles freiam;
eu enfeio, tu enfeias, ele enfeia, eles enfeiam;
b)    presente do subjuntivo:
que eu passeie, tu passeies, ele passeie, eles passeiem;
que eu freie, tu freies, ele freie, eles freiem;
que eu enfeie, tu enfeies, ele enfeie, eles enfeiem.
Observações:
1a) As 1a e 2a pessoas do plural não fazem ditongo:
nós passeamos, vós passeais, que nós passeemos;
nós freamos, vós freais, que nós freemos;
nós enfeamos, vós enfeais, que nós enfeemos;
2a) Nos tempos do pretérito e do futuro, jamais ocorre o ditongo:
eu passeei, ele passeou, eles passearam, eu passeava, ele
passeará, eles passeariam, passeando…



ARREIA ou ARRIA?


As duas formas são corretas.
1a) Ele ARREIA é do verbo ARREAR (=pôr os arreios):
“Ele ARREIA o cavalo”;
2a) Ele ARRIA é do verbo ARRIAR (=abaixar):
“Ele ARRIA a cortina”.



VISA ATENDER ou VISA A ATENDER?


Quanto à frase “…visa atender aos desejos dos alunos”, leitor quer saber se o certo não seria: “…visa a atender…”
Segundo a regência tradicional,o verbo VISAR, no sentido de “almejar, desejar, aspirar”, era transitivo indireto: “Sua campanha visava AO governo do estado”. Hoje em dia, porém, a maioria dos estudiosos considera caso de regência facultativa: transitive direto ou indireto.
Portanto, se seguirmos rigorosamente a regência clássica, devemos usar a preposição “a”: “…visa A atender aos desejos dos alunos”.
É importante, porém, observar que, atualmente, é perfeitamente aceitável a omissão da preposição quando se trata de locução verbal. Portanto, “visa atender” não é considerado um erro.
O mesmo ocorre em :
“Preciso de comprar…” ou “Preciso comprar…”



VER ou VIR?


Leitor quer saber se a frase “Se você o ver, peça a ele que me ligue” está correta.
Nessa frase, o verbo VER deveria estar no futuro do subjuntivo. O certo é: “Se você o VIR…”
O futuro do subjuntivo do verbo VER é:
Quando ou se eu VIR, tu VIRES, ele VIR, nós VIRMOS, vós VIRDES, eles VIREM.